O novo álbum de Cavetown – Sleepyhead – saiu no dia 27 de março.
Por detrás de Cavetown, está Robbin Skinner, de 21 anos, um artista britânico, que escreve, compõe e edita a sua música, desde 2013. Ganhou popularidade com a publicação de covers no seu canal de Youtube, que utiliza ainda hoje para partilhar mais do que conteúdo musical. Desde então, lançou 3 álbuns completos e vários singles, marcados pelo som do ukelele num género indie-pop.
Robbin desenvolveu a sua carreira de forma independente, com boas doses de autodidatismo e através da construção de uma presença online sólida. A princípio, mostrava-se relutante em associar-se com editoras discográficas. Temia perder a sua liberdade e o som “caseiro” das suas produções, que, na sua opinião, é o que faz delas singulares e genuínas. Em 2019, chegou a altura de assinar contrato com a Sire Records, que produziu Sleepyhead. [1]
De facto, o novo Sleepyhead denota progressos ao nível da produção, complexidade, diversidade e coesão do álbum. Ainda assim, as canções mantém o caráter inicial, determinado sobretudo pela qualidade das letras. Os versos soam a uma reflexão e, simultaneamente, um desabafo sobre os problemas do dia-a-dia.
Skinner fala frequentemente sobre a natureza terapêutica do seu processo de escrita. A esse respeito, diz que escreve o que precisa de ouvir, com o propósito de se fazer sentir melhor, acabando por ajudar outras pessoas no caminho [2].
Acima, fica Sleepyhead, mas com certeza está para vir muito mais de Cavetown.
Já ouviu Sleepyhead? Conte-nos o que achou do novo álbum de Cavetown.